quinta-feira, 13 de maio de 2010

Noberto Bobbio te despreza

Como cientista política (quando escorpião está na casa oposta a touro ou quando o ano bissexto, o que vier primeiro)me implica quando alguém julga um filme político pelo posicionamento (esquerda, direita, centro e beiradinha da mesa). Para mim tanto faz (aviso: cinema proganda nazista, discussão na terceira porta á esquerda). O que me irrita profundamente é a confusão conceitual.

Prova um ponto de vista com seu filme, filho..Só que se você fizer confusão, teu ponto de vista é inválido. Simples assim!

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Querem exemplos? Tá...a trilogia do Lars Von Triers. O homen, que a respeito de Dogville disse: “Queria fazer uma campanha para libertar a América. Tenho certeza de que é um belo país, porém vejo muita merda por lá. Oitenta por cento da programação da TV dinamarquesa é norte-americana. Não me sinto preparado para ir aos EUA. Este filme é sobre como a América é na minha cabeça”. Quer fazer cinema político baseado na programação de TV dinamarquesa não é só simplificar uma nação, com todos os seus compomentes históricos e culturais. É má-fé. Além de que ,como argumento político ,vale o mesmo que 3 discursos de líderes estudantis na Unb.

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Moral da história: Vai fazer cinema político? Lê isso aqui primeiro:



Noberto Bobbio te despreza!

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