segunda-feira, 24 de maio de 2010

Go home britishs soldiers!

Não fui muito fundo na filmografia do Ken Loach. Vi "Pão e Rosas" , "Terra e Liberdade" e "Meu Nome é Joe".
O cinema político muitas vezes me parece inguênuo, desconhecendo as milhares de nuanças em uma corrente política ou o fator humano quando se age politicamente.
Recentemente estou indo fundo no Loach. Particularmente, em Terra e Liberdade me chamou a atenção pelo trânsito dos personagem principal das famosas molícias anarquistas para o infame exército organizado por Stálin...Tudo motivado por um relacionamento conflituoso com uma republicana comprometida.

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O grande eponto aqui é Ventos Da Liberdade (The winds that shakes the Barley). De novo os vicíis do cinema político. Personagens rasos que servem de pano de fundo para uma história documental da Irlanda na decada de 20. Quer contar um tópico histórico? Faz um documentário caramba...

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Dois irmãos escolhem caminhos opostos depois da Guerra de Indepencia da Irlanda. Um se junta as forças do estado livre e outro ao IRA. A alegoria de irmão contra irmão faria um paralelo ótimo com uma Irlanda dividida (Lembra da aula de história?). Mas não temos pessoas, temos arquétipos que disfarçam a intenção meramente informativa do filme. Personagens rasos que não têm motivação nehuma, a não ser expor para o espectador o que estava acontecendo politicamente. Muito didático...

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Um militante político não é só produto de uma reflexão intelectaul, mas de uma série de experiências emocionais...Seria bom se Ken Loach sempre se lembrasse disso...

Um comentário:

  1. Lee,
    achei sensacional. Quer fazer um filme "político" ? Faça um documentário.
    Quando a história é maior que o enredo, inagine a importância dos personagens.
    Tão rasos que dá para atravessar a pé, com uma câmera na mão e um boné na cabeça.

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