segunda-feira, 24 de maio de 2010

Go home britishs soldiers!

Não fui muito fundo na filmografia do Ken Loach. Vi "Pão e Rosas" , "Terra e Liberdade" e "Meu Nome é Joe".
O cinema político muitas vezes me parece inguênuo, desconhecendo as milhares de nuanças em uma corrente política ou o fator humano quando se age politicamente.
Recentemente estou indo fundo no Loach. Particularmente, em Terra e Liberdade me chamou a atenção pelo trânsito dos personagem principal das famosas molícias anarquistas para o infame exército organizado por Stálin...Tudo motivado por um relacionamento conflituoso com uma republicana comprometida.

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O grande eponto aqui é Ventos Da Liberdade (The winds that shakes the Barley). De novo os vicíis do cinema político. Personagens rasos que servem de pano de fundo para uma história documental da Irlanda na decada de 20. Quer contar um tópico histórico? Faz um documentário caramba...

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Dois irmãos escolhem caminhos opostos depois da Guerra de Indepencia da Irlanda. Um se junta as forças do estado livre e outro ao IRA. A alegoria de irmão contra irmão faria um paralelo ótimo com uma Irlanda dividida (Lembra da aula de história?). Mas não temos pessoas, temos arquétipos que disfarçam a intenção meramente informativa do filme. Personagens rasos que não têm motivação nehuma, a não ser expor para o espectador o que estava acontecendo politicamente. Muito didático...

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Um militante político não é só produto de uma reflexão intelectaul, mas de uma série de experiências emocionais...Seria bom se Ken Loach sempre se lembrasse disso...

sábado, 15 de maio de 2010

O sonho acabou

Hollywood não é mais hollywood. Eu tenho um carinho pela geração hollywood dos anos 70. Meu primeiro contato com cinema de adulto foram os clássicos da geração doidona: Apocalypse Now, Midnight Cowboy, Easy Rider, Taxi Driver, muito Brian DePalma...Tenho engulhos quando alguém desce a lenha no cinema amaricano. Estão jogando clássicos no lixo porque o professor de geografia do cursinho disse que os Estados Unidos são maus, maus, maus e não têm produção cultural..Bora todo mundo assistir o Waltinho..

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Mas, Hollywood não é mais a Holywwod de antes. Finalmente vi "Revolutionary Road" semana passada (Foi Apenas um Sonho. Porra, distribuidoras, porra...). Perdi a primeira cena, eu acho. Mas sabia exatamente qual filme era e porque o casal de protagonistas estava discutindo dentro de um carro. (Kate Winslet e Leonardo Di Caprio discutindo por uma peça que ela fez para os vizinhos suburbanos e que não foi exatamente um sucesso). Li as críticas alguns meses atrás e só bastou isso para entender perfeitamente o diálogo.

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Esse filme, pelo que entendi é um filme americano maduro. No entando, a todo momento eu era lembrada do enredo básico: casalzinho com pala beatnick se muda para os subúrbios e não se encaixa naquela vida. Alguns personagens nesse filme (como o matématico recém-chegado do hospicio) estão ali para nos lembrar constantemente do ponto proncipal do enredo: que a vida de classe média sufoca...Tá, eu entendi. Agora, desenvolve...

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Essa explicação constante subestima a minha inteligência. E na minha opinião, é um dos tiques irritantes do cinema americano atual. O espectador deve entender o que acontece sem enhum tipo de esforço cognitivo ou imaginativo. Desce facinho, que nem um copo de suco gelado do Bapi...
O que teria acontecido com e espectador? A classe piorou tanto assim?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Noberto Bobbio te despreza

Como cientista política (quando escorpião está na casa oposta a touro ou quando o ano bissexto, o que vier primeiro)me implica quando alguém julga um filme político pelo posicionamento (esquerda, direita, centro e beiradinha da mesa). Para mim tanto faz (aviso: cinema proganda nazista, discussão na terceira porta á esquerda). O que me irrita profundamente é a confusão conceitual.

Prova um ponto de vista com seu filme, filho..Só que se você fizer confusão, teu ponto de vista é inválido. Simples assim!

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Querem exemplos? Tá...a trilogia do Lars Von Triers. O homen, que a respeito de Dogville disse: “Queria fazer uma campanha para libertar a América. Tenho certeza de que é um belo país, porém vejo muita merda por lá. Oitenta por cento da programação da TV dinamarquesa é norte-americana. Não me sinto preparado para ir aos EUA. Este filme é sobre como a América é na minha cabeça”. Quer fazer cinema político baseado na programação de TV dinamarquesa não é só simplificar uma nação, com todos os seus compomentes históricos e culturais. É má-fé. Além de que ,como argumento político ,vale o mesmo que 3 discursos de líderes estudantis na Unb.

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Moral da história: Vai fazer cinema político? Lê isso aqui primeiro:



Noberto Bobbio te despreza!

Intro

A razão esse blog é que me deu vontade. Em uma noite de insônia, vendo TelecineCult, tive altos inisghts e vontade de dividir.

Como é de praxe, as regras:

1) Esse blog é sobre cinema (por enquanto).

2) O critério:O que me de der vontade. Qualquer filme, assunto ou texto deste blog obecede única e exclusivamente ao meu humor. (Não esperem muitos lançamentos...)

3) Entendo picas de cinema. Sou apenas uma espectadora curiosa. Para críticas embasadas em teoria, alguns links do lado aí são uma excelente fonte. Ou perguntem para o Fabricio...As críticas serão pessoais, emocionais, generalizantes, sem razão alguma. Os textos sobre cinema serão puro chute. Eu avisei, hein?